Sente-me
Instalação sonora
A instalação “Sente-me” transforma a interação entre seres humanos e plantas em uma experiência sensorial única. Um suporte de madeira abriga diversas plantas, cada uma delas equipada com um cabo de cobre inserido na terra, funcionando como um sensor de capacidade elétrica. Ao tocar nas plantas, elas respondem com sons, criando uma experiência auditiva envolvente e interativa.
O conceito nasceu da vontade do grupo de criar uma obra que envolvesse o espectador desde o início do projeto. Inspirados pelo trabalho “Verdure Sounds” de 2020, a ideia de usar as plantas como transdutores ganhou forma. Inicialmente, considerou-se a incorporação de imagens projetadas, mas a complexidade de fazer as duas partes interagirem levou a uma decisão mais focada: uma instalação sonora.
O grupo mergulhou nos códigos de Arduino utilizados em obras similares, distribuindo as responsabilidades entre os membros para garantir um processo fluido. Optou-se por trabalhar com dois Arduinos: um aleatoriamente disparava faixas de áudio pré-gravadas através do programa Max, enquanto o outro gerava sons de forma totalmente aleatória. As plantas de folhas mais espessas e raízes profundas mostraram-se as mais responsivas aos sensores, guiando a seleção botânica.
Durante os testes, a interface de áudio foi introduzida para conectar os Arduinos e o computador às colunas, garantindo uma experiência sonora envolvente. No entanto, no dia da apresentação, um dos Arduinos enfrentou dificuldades de conexão, levando à adaptação do patch no Max para integrar todas as plantas a um único Arduino, resultando numa apresentação igualmente impactante.
“Sente-me” é uma instalação que desafia as fronteiras entre natureza e tecnologia, convidando os visitantes a explorar a sinergia entre humanos e plantas num ambiente sonoro imersivo.
Membros do grupo: Weronika Fronczak, Julia Michiles, Ana Lucsu.
Ilusão
Instalação de luz
“Ilusão” é uma instalação artística que surge como resultado da terceira proposta de interação visual entre a luz e a sombra. Para este projeto, formamos um grupo de trabalho, onde cada membro contribuiu com suas inspirações e referências artísticas, que serviram de fundamento para a criação da obra final.
A colaboração entre os membros foi essencial para ponderar como integrar de forma harmoniosa as diversas referências, criando uma obra original que refletisse o conjunto das pesquisas individuais. Dedicamo-nos à busca de materiais propícios a este fenômeno de luz, explorando lençóis e outras superfícies refletoras.
Durante o processo, experimentamos com vários filtros e equipamentos, buscando compreender e dominar o fenômeno luminoso. Optamos inicialmente por trabalhar com mangas plásticas infladas, envolvidas em tecidos e lençóis brancos, dispostos ao redor da área central. A ideia evoluiu para a criação de um espaço revestido inteiramente por lençóis e cortinas brancas, criando uma atmosfera imersiva.
O elemento crucial da instalação é o jogo de luzes que se desencadeia quando os visitantes interagem com o espaço. As sombras assumem uma paleta de cores RGB, obtida através do uso de filtros de gelatina e holofotes. Para maximizar a dinâmica da obra, incorporamos uma parede revestida de balões brancos, espaçados e iluminados, criando uma parede de sombras em constante transformação.
“Ilusão” é uma experiência interativa, onde o espectador não apenas observa, mas se torna parte integrante da obra, movendo-se pelo espaço e interagindo fisicamente com a instalação. A combinação de luzes e sombras, aliada à imersão proporcionada pela parede de balões, convida o público a mergulhar numa experiência visual e sensorial única, onde a obra se transforma a cada movimento.
Membros do grupo: Weronika Fronczak, Elias Gorayeb, Mariana Esteves
COLORWAVE
Op Art
“Colorwave” é uma instalação artística que mergulha nas correntes do Optical Art e da Arte Cinética, explorando a interseção entre o visual e o cinético. O projeto nasceu da inspiração de cada aluno, convergindo em um grupo com uma base rica de referências para a criação da obra conjunta.
O grupo, que já havia explorado a relação entre arte e luz, voltou a se reunir para enfrentar o desafio da Optical Art e Arte Cinética. A ideia inicial girava em torno de uma superfície refletora que desencadeasse ilusões óticas e misticidade. Entre os conceitos considerados estavam espelhos e desenhos geométricos em grande escala, criando uma instalação tridimensional com camadas de efeitos visuais. Contudo, a complexidade e viabilidade prática levaram a uma simplificação da proposta.
A solução encontrada foi o uso de material holográfico, dando origem a uma estrutura em forma de onda. A equipe utilizou um tecido holográfico moldado com balões, reforçado por uma estrutura de madeira e fios estagnados. Com a aplicação de um solidificante, o material tomou forma. Para acentuar as propriedades holográficas, foi inserido um espelho sob a instalação, complementado por purpurinas holográficas fixadas com cola branca.
O resultado final é uma peça que se desdobra no chão, refletindo e distorcendo à medida que é iluminada por lanternas. Ao interagir com a obra, o espectador não apenas experimenta as propriedades holográficas, mas também testemunha a transformação do espaço circundante. “Colorwave” é um exemplo marcante de Optical Art, com suas características holográficas, cores vibrantes, reflexos hipnóticos e aura mística.
Esta instalação convida o público a mergulhar numa experiência sensorial única, onde a percepção visual é desafiada e a interação com a obra redefine o espaço em que se encontra. “Colorwave” é mais do que uma instalação, é uma jornada envolvente pela interseção fascinante entre a arte ótica e o movimento cinético.
Membros do grupo: Weronika Fronczak, Elias Gorayeb, Mariana Esteves.